sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

João Pessoa integra o roteiro turístico 'Civilização do Açúcar'

A Secretaria de Turismo de João Pessoa está colaborando com a formação de um novo roteiro turístico envolvendo a Paraíba. A capital João Pessoa e cidades do brejo paraibano como Alagoa Nova, Alagoa Grande, Areia, Bananeiras, Pilões e Serraria, estão incluídas no "Roteiro Integrado Civilização do Açúcar", projeto de turismo cultural em elaboração pelo Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e os governos da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas. As cidades paraibanas foram visitadas por uma comitiva composta por representantes dos órgãos participantes e de governantes dos Estados, que avaliaram as condições de cada uma delas.

A Prefeitura de João Pessoa foi representada pelo secretário adjunto de Turismo, Diego Tavares. Ele explicou que João Pessoa pode ter um engenho incluído no projeto, mas que faz parte do roteiro por ser a porta de entrada do Estado, servindo de hospedagem a quem faz a viagem. "Os municípios estão próximos de João Pessoa em média 140 quilômetros, então, quem faz esse roteiro pode passar o dia conhecendo as cidades e voltar para dormir na capital", explica.

O projeto Rotas Culturais do Turismo, desenvolvido pelo Sebrae, inclui Alagoas, Pernambuco e Paraíba e visa conseguir recursos técnicos e financeiros para implantar as ações e demais iniciativas necessárias à execução e estruturação do 'Roteiro Integrado Civilização do Açúcar', que tem foco na comercialização e na integração do turismo cultural entre estes Estados.

Ao todo fazem parte do roteiro, que se iniciou em João Pessoa, 24 cidades dos três Estados. A capital paraibana deve também estar no roteiro que mostrará o artesanato elaborado a través da cana de açúcar e também no que inclui o Engenho do Paul, nas proximidades do Parque Arruda Câmara. Depois da avaliação das cidades e pontos de visitação, deve acontecer o lançamento do projeto ainda sem data definida.
Fonte:Paraiba.com

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Empreendedores do Brejo recebem informações para abrir negócio

Não basta apenas uma boa ideia, mas o planejamento e a definição correta do negócio são indispensáveis ao sucesso de qualquer empresa. Estruturado nestes dois eixos e com foco nos futuros empresários, o Sebrae implanta a partir de março o Programa de Orientação ao Candidato a Empresário, o Próprio, em Guarabira. Atualmente, o programa atende aos futuros empreendedores de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa.

O Próprio é uma assessoria técnica, dividida em cinco módulos, ministrado por especialistas em abertura de novos negócios, que irão orientar da elaboração do plano de negócios até o registro de empresa. O programa possibilita entender passo a passo o mundo dos negócios. Segundo Luciano Holanda, analista do Sebrae responsável pelo Próprio, “o programa dá uma vantagem competitiva ao empresário que passa a visualizar os indicadores de viabilidade necessários para abrir o próprio negócio, bem como se planejar e se preparar antes de entrar no mercado”, informa.

Em 2008, 1.155 pessoas se inscreveram no programa que é destinado a empreendedores interessados em iniciar alguma atividade empresarial. Pessoas como Sandra Krein que depois de passar pelo programa em julho do ano passsado, resolveu tirar os planos do papel e montar a floricultura Edeweiss Flores e Presentes, na avenida dos Navegantes, bairro de Tambaú, em João Pessoa.

Natural de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, Sandra se uniu à mãe e a irmã e investiu em um empreendimento diferenciado. “Além das flores, oferecemos livros e vinhos que podem ser presenteados junto com os arranjos ou cestas. Aqui o cliente monta a cesta que deseja presentear”, disse. Apesar do pouco tempo no mercado, cerca de 20 dias, a empresa busca inovar e atrair novos clientes com a criação da venda de flores por assinatura e entrega domiciliar.

Para Sandra Krein, o Próprio auxiliou na hora de definir produtos e serviços para a loja. “Procurei um local que não tivesse concorrente na porta da frente, mas possuísse pessoas de poder aquisitivo para consumir nossos produtos. Pesquisei os concorrentes em João Pessoa, visitei um tio no Rio Grande do Sul que trabalha com floricultura há 15 anos, e procurei boas opiniões para montar o negócio”, relata.

Segundo o gerente do Sebrae em Guarabira, José Marcilio de Sousa Santos, o programa deverá atenderá ainda pessoas de Solânea, Bananeiras, Alagoa Grande, Sapé, Areia e outras localidades do Brejo e Agreste. “É cada vez maior o número de pessoas que procuram o Sebrae com intuito de buscar informações que possibilitem o sucesso de um novo empreendimento. Nós esperamos com o Próprio propiciar aos empresários do Agreste e Brejo outras informações que garantam o sucesso desejado”, disse.

O Próprio ajuda o futuro empreendedor a abrir um negócio seguindo princípios para a possibilidade de sucesso, ou seja, mais seguro. Entre eles estão escolher a localização estratégica do empreendimento, conhecer os clientes e os seus hábitos de consumo, buscar informações sobre a localização dos fornecedores e dos concorrentes do segmento, além de estar atento aos investimentos e o volume do capital necessário nos primeiros meses de negócios, enfim, as orientações técnicas essenciais para a abertura de um micro ou pequena empresa.

O programa é dividido em cinco módulos: Portas Abertas (quando o participante conhece como o Próprio funciona e como o Sebrae pode ajudá-lo na abertura do seu negócio), Despertando o Empresário (momento em que são estimuladas as características empreendedoras), Coletando Informações (no qual são reunidas informações sobre o ramo em que se deseja atuar), Conhecendo o Seu Negócio (quando são organizadas as informações coletadas e montado um Plano de Negócios) e Consultoria de Viabilidade, no qual o participante é atendido individualmente por um consultor, que o ajuda a analisar se o negócio é viável ou não.

O primeiro módulo é gratuito, do segundo ao quarto modulo o cliente paga a quantia de R$ 10 reais. Já na consultoria o valor da hora é de R$ 10. Mais informações no Sebrae em Guarabira no telefone (83) 3271-4142 ou em uma das agencias do Sebrae do Estado.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

HISTORICO DA LINHA:


HISTORICO DA LINHA: O ramal de Bananeiras teve seu primeiro trecho entregue em 1910 e chegou em Bananeiras somente em 1925. Foram 15 anos para entregar 35 quilômetros, Deveria avançar mais outros 35-40 km para atingir Picuhy, o que jamais aconteceu. Em 1966, o trem deixou de circular pelo ramal. Em 18/04/1970, o ramal foi oficialmente suprimido.

A ESTAÇÃO: A estação de Bananeiras foi inaugurada em 1925 pela Great Western, como ponta de linha do ramal de Bananeiras. A estrada na época se chamava E. F. Independência ao Picuhy, e deveria ligar a estação de Indepenência (hoje Guarabira), saindo pela estação de Itamataí, na linha Norte da Great Western, à loclidade de Picuhy. Em 1922, o ramal chegava apenas à estação de Manitu e ainda não havia atingido Bananeiras, mas a estação já estava pronta (ver foto abaixo), embora os trilhos ainda não existissem. Eles chegaram em 1925 e a estação foi então aberta. Dali, entretanto, o ramal não passou, nunca chegou ao Picuhy. "Bananeiras foi o maior produtor de café da Paraíba e o segundo do Nordeste. Em 1852, o café de Bananeiras rivalizava em qualidade e aceitação com o de São Paulo. Aqui, produzia-se um milhão de sacas ao ano. O transporte era precário. Fazer o produto chegar aos principais centros consumidores se constituía em ato de heroismo. O trem só chegaria 72 anos depois. Os casarões que ainda existem no centro das áreas urbana e rural são resultado da opulência vivida pela aristocracia rural. O dinheiro do café permitia a construção de palacetes, com ladrilhos importados. O fausto do café acabou em 1923, com a praga Cerococus paraibensis que contaminou as plantações. A cana-de-açúcar, o fumo, o arroz e, posteriormente, o sisal, passaram a figurar como produtos estratégicos da economia regional. O trem chegou a Bananeiras em 22 de setembro de 1922, após a

ACIMA: A estação virou hotel e café em Bananeiras. Nesta cena noturna, ficou bonita (Foto do site www.bananeiras.pb.gov.br).
construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena, um ilustre filho da terra. Este homem dizia que 'o trem chegaria a Bananeiras nem que fosse por baixo da terra'. Profecia? Quase. A tecnologia anglo-brasileira teve de perfurar um túnel de 202 m, na pedra maciça, para que o trem atingisse Bananeiras, após passar pela vila de Camucá, a atual Borborema. A linha férrea foi desativada em 1967. A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada do Brejo. Não houve modificação arquitetônica externa" (do site www.bananeiras.pb.gov.br). Ou seja, o trem chegou exatamente quando o café foi dizimado. Em 18/04/1970, o ramal foi suprimido pela RFFSA. (Fontes: Guias Levi, 1932-1984; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Site www.bananeiras.pb.gov.br; Revista Ilustração Brasileira, 1922; Jonatas Rodrigues)
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