A decisão é da juíza Cristina Maria Costa Garcez. Segundo o Ministério Público Federal da Paraíba, eles utilizaram, em finalidade diversa, os recursos federais de convênio firmado com o Ministério da Saúde para compra de uma ambulância.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Ex-prefeito de Bananeiras é acionado novamente por desvio de verbas da saúde
16/02/09 20:50
Ex-prefeito de Bananeiras é acionado novamente por desvio de verbas da saúde
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) propôs mais uma ação de improbidade administrativa contra Augusto Bezerra Cavalcanti Neto, ex-prefeito de Bananeiras (PB), a 140 km de João Pessoa.
O ex-prefeito não aplicou verbas da saúde na realização de convênio para a execução do sistema de melhorias sanitárias domiciliares no município.
Segundo o MPF, em dezembro de 2003, o município de Bananeiras celebrou o convênio nº 67/2003 com o Ministério da Saúde, no valor de R$ 99.987,61. Esse valor foi liberado em duas parcelas depositadas na Caixa Econômica Federal (CEF).
A primeira parcela, no valor total de R$ 40.403,03, foi posteriormente transferida da CEF, pelo ex-prefeito, para uma conta da prefeitura de Bananeiras no Banco do Brasil e aplicada de maneira diversa da acordada no convênio.
Já a segunda parcela, com valor de R$ 30.159,39, foi destinada ao pagamento e execução de serviços de construção de um posto de saúde no conjunto Major Augusto Bezerra, obra realizada pela Compac Engenharia Ltda.
“A construção desse posto de saúde não era objeto do referido convênio, mas sim de outro de nº 84/2004, configurando-se a aplicação indevida dos recursos mencionados”, argumenta o procurador da República Roberto Moreira de Almeida, autor da ação. Para o procurador, “as irregularidades constituíram agressões deturpadoras da lisura e probidade que devem guiar a atividade daqueles que administram os bens e patrimônios da coletividade”.
Na ação, o MPF argumenta que relatório emitido pelo Ministério da Saúde, em visita ao município de Bananeiras, verificou que o objeto do convênio não foi executado.
O MPF pede a condenação do réu nas penas do artigo 12 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), que prevê o ressarcimento integral do dano, perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão de direitos políticos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios.
Ação anterior
Recentemente, o ex-prefeito Augusto Bezerra Cavalcanti Neto e mais 12 pessoas foram acusados de desviar 230 mil reais em convênios, assinados em 2004, com o Ministério da Saúde, para compra de uma ambulância, um microônibus e equipamentos de consultório médico e odontológico.
Na Ação de Improbidade nº 2009.82.00.000090-6, o MPF demonstra que as licitações foram feitas sem publicidade, de maneira direcionada, através da modalidade de carta-convite, tendo por objetivo favorecer exclusivamente empresas integrantes do Grupo Planam. Em relatório do Congresso Nacional, um dos líderes da quadrilha de fraudadores, Luiz Antônio Vedoin, informou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Ambulâncias que repassou comissão de sete mil reais ao ex-prefeito Augusto Bezerra Cavalcante Neto pela participação na licitação viciada.
por Assessoria MPF
Ex-prefeito de Bananeiras é acionado novamente por desvio de verbas da saúde
O Ministério Público Federal na Paraíba (MPF) propôs mais uma ação de improbidade administrativa contra Augusto Bezerra Cavalcanti Neto, ex-prefeito de Bananeiras (PB), a 140 km de João Pessoa.
O ex-prefeito não aplicou verbas da saúde na realização de convênio para a execução do sistema de melhorias sanitárias domiciliares no município.
Segundo o MPF, em dezembro de 2003, o município de Bananeiras celebrou o convênio nº 67/2003 com o Ministério da Saúde, no valor de R$ 99.987,61. Esse valor foi liberado em duas parcelas depositadas na Caixa Econômica Federal (CEF).
A primeira parcela, no valor total de R$ 40.403,03, foi posteriormente transferida da CEF, pelo ex-prefeito, para uma conta da prefeitura de Bananeiras no Banco do Brasil e aplicada de maneira diversa da acordada no convênio.
Já a segunda parcela, com valor de R$ 30.159,39, foi destinada ao pagamento e execução de serviços de construção de um posto de saúde no conjunto Major Augusto Bezerra, obra realizada pela Compac Engenharia Ltda.
“A construção desse posto de saúde não era objeto do referido convênio, mas sim de outro de nº 84/2004, configurando-se a aplicação indevida dos recursos mencionados”, argumenta o procurador da República Roberto Moreira de Almeida, autor da ação. Para o procurador, “as irregularidades constituíram agressões deturpadoras da lisura e probidade que devem guiar a atividade daqueles que administram os bens e patrimônios da coletividade”.
Na ação, o MPF argumenta que relatório emitido pelo Ministério da Saúde, em visita ao município de Bananeiras, verificou que o objeto do convênio não foi executado.
O MPF pede a condenação do réu nas penas do artigo 12 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), que prevê o ressarcimento integral do dano, perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, suspensão de direitos políticos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios.
Ação anterior
Recentemente, o ex-prefeito Augusto Bezerra Cavalcanti Neto e mais 12 pessoas foram acusados de desviar 230 mil reais em convênios, assinados em 2004, com o Ministério da Saúde, para compra de uma ambulância, um microônibus e equipamentos de consultório médico e odontológico.
Na Ação de Improbidade nº 2009.82.00.000090-6, o MPF demonstra que as licitações foram feitas sem publicidade, de maneira direcionada, através da modalidade de carta-convite, tendo por objetivo favorecer exclusivamente empresas integrantes do Grupo Planam. Em relatório do Congresso Nacional, um dos líderes da quadrilha de fraudadores, Luiz Antônio Vedoin, informou à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Ambulâncias que repassou comissão de sete mil reais ao ex-prefeito Augusto Bezerra Cavalcante Neto pela participação na licitação viciada.
por Assessoria MPF
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
João Pessoa integra o roteiro turístico 'Civilização do Açúcar'
A Secretaria de Turismo de João Pessoa está colaborando com a formação de um novo roteiro turístico envolvendo a Paraíba. A capital João Pessoa e cidades do brejo paraibano como Alagoa Nova, Alagoa Grande, Areia, Bananeiras, Pilões e Serraria, estão incluídas no "Roteiro Integrado Civilização do Açúcar", projeto de turismo cultural em elaboração pelo Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e os governos da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas. As cidades paraibanas foram visitadas por uma comitiva composta por representantes dos órgãos participantes e de governantes dos Estados, que avaliaram as condições de cada uma delas.
A Prefeitura de João Pessoa foi representada pelo secretário adjunto de Turismo, Diego Tavares. Ele explicou que João Pessoa pode ter um engenho incluído no projeto, mas que faz parte do roteiro por ser a porta de entrada do Estado, servindo de hospedagem a quem faz a viagem. "Os municípios estão próximos de João Pessoa em média 140 quilômetros, então, quem faz esse roteiro pode passar o dia conhecendo as cidades e voltar para dormir na capital", explica.
O projeto Rotas Culturais do Turismo, desenvolvido pelo Sebrae, inclui Alagoas, Pernambuco e Paraíba e visa conseguir recursos técnicos e financeiros para implantar as ações e demais iniciativas necessárias à execução e estruturação do 'Roteiro Integrado Civilização do Açúcar', que tem foco na comercialização e na integração do turismo cultural entre estes Estados.
Ao todo fazem parte do roteiro, que se iniciou em João Pessoa, 24 cidades dos três Estados. A capital paraibana deve também estar no roteiro que mostrará o artesanato elaborado a través da cana de açúcar e também no que inclui o Engenho do Paul, nas proximidades do Parque Arruda Câmara. Depois da avaliação das cidades e pontos de visitação, deve acontecer o lançamento do projeto ainda sem data definida.
Fonte:Paraiba.com
A Prefeitura de João Pessoa foi representada pelo secretário adjunto de Turismo, Diego Tavares. Ele explicou que João Pessoa pode ter um engenho incluído no projeto, mas que faz parte do roteiro por ser a porta de entrada do Estado, servindo de hospedagem a quem faz a viagem. "Os municípios estão próximos de João Pessoa em média 140 quilômetros, então, quem faz esse roteiro pode passar o dia conhecendo as cidades e voltar para dormir na capital", explica.
O projeto Rotas Culturais do Turismo, desenvolvido pelo Sebrae, inclui Alagoas, Pernambuco e Paraíba e visa conseguir recursos técnicos e financeiros para implantar as ações e demais iniciativas necessárias à execução e estruturação do 'Roteiro Integrado Civilização do Açúcar', que tem foco na comercialização e na integração do turismo cultural entre estes Estados.
Ao todo fazem parte do roteiro, que se iniciou em João Pessoa, 24 cidades dos três Estados. A capital paraibana deve também estar no roteiro que mostrará o artesanato elaborado a través da cana de açúcar e também no que inclui o Engenho do Paul, nas proximidades do Parque Arruda Câmara. Depois da avaliação das cidades e pontos de visitação, deve acontecer o lançamento do projeto ainda sem data definida.
Fonte:Paraiba.com
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
HISTORICO DA LINHA:
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Bananeiras teve seu primeiro trecho entregue em 1910 e chegou em Bananeiras somente em 1925. Foram 15 anos para entregar 35 quilômetros, Deveria avançar mais outros 35-40 km para atingir Picuhy, o que jamais aconteceu. Em 1966, o trem deixou de circular pelo ramal. Em 18/04/1970, o ramal foi oficialmente suprimido.
A ESTAÇÃO: A estação de Bananeiras foi inaugurada em 1925 pela Great Western, como ponta de linha do ramal de Bananeiras. A estrada na época se chamava E. F. Independência ao Picuhy, e deveria ligar a estação de Indepenência (hoje Guarabira), saindo pela estação de Itamataí, na linha Norte da Great Western, à loclidade de Picuhy. Em 1922, o ramal chegava apenas à estação de Manitu e ainda não havia atingido Bananeiras, mas a estação já estava pronta (ver foto abaixo), embora os trilhos ainda não existissem. Eles chegaram em 1925 e a estação foi então aberta. Dali, entretanto, o ramal não passou, nunca chegou ao Picuhy. "Bananeiras foi o maior produtor de café da Paraíba e o segundo do Nordeste. Em 1852, o café de Bananeiras rivalizava em qualidade e aceitação com o de São Paulo. Aqui, produzia-se um milhão de sacas ao ano. O transporte era precário. Fazer o produto chegar aos principais centros consumidores se constituía em ato de heroismo. O trem só chegaria 72 anos depois. Os casarões que ainda existem no centro das áreas urbana e rural são resultado da opulência vivida pela aristocracia rural. O dinheiro do café permitia a construção de palacetes, com ladrilhos importados. O fausto do café acabou em 1923, com a praga Cerococus paraibensis que contaminou as plantações. A cana-de-açúcar, o fumo, o arroz e, posteriormente, o sisal, passaram a figurar como produtos estratégicos da economia regional. O trem chegou a Bananeiras em 22 de setembro de 1922, após a
ACIMA: A estação virou hotel e café em Bananeiras. Nesta cena noturna, ficou bonita (Foto do site www.bananeiras.pb.gov.br).
construção do túnel da Serra da Viração, no governo de Solon de Lucena, um ilustre filho da terra. Este homem dizia que 'o trem chegaria a Bananeiras nem que fosse por baixo da terra'. Profecia? Quase. A tecnologia anglo-brasileira teve de perfurar um túnel de 202 m, na pedra maciça, para que o trem atingisse Bananeiras, após passar pela vila de Camucá, a atual Borborema. A linha férrea foi desativada em 1967. A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada do Brejo. Não houve modificação arquitetônica externa" (do site www.bananeiras.pb.gov.br). Ou seja, o trem chegou exatamente quando o café foi dizimado. Em 18/04/1970, o ramal foi suprimido pela RFFSA. (Fontes: Guias Levi, 1932-1984; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Site www.bananeiras.pb.gov.br; Revista Ilustração Brasileira, 1922; Jonatas Rodrigues)
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